O escorpião ataca a preza
O homem tem a fome
O pão dia de cada vosso reino visceral
E nossa selva de gulosos trocadilhos
Tenho a hora
Tenho o tempo
Tenho a água na boca
Tenho a fábula
Tenho o dito
Tenho o respeito de minha boa má fama
Não é a minha natureza
É o alimento sobre a não mesa
Meu desejo é por o cardápio
Quero o meu papo cheio
Mastigar e tomar esse assediado deleitar
O homem é o meu desfigurado espelho
No escorpião é que eu me espelho
Agora o muito tranqüilo
Não mato
Nenhum vive
Olfato o sentido nada primário
Veterano para mim ou para o rastejado
Acordado o instinto
Para o ser comum ou para o pensante
Olha o que eu babo, antes, pois
Se bobeado eu sou engolido
Tomo cuidado Por onde eu piso
Espantalhos e Girassóis
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Os cacos e retalhos
estão dispostos
no milharal esquecido dos corvos.
Espantalhos e remendos,
no coração uma parede de chapiscos.
Cismas que remontam a i...
Há 9 anos
3 comentários:
Seu poema me dá a impressão de um certo desespero, parece q vc está acuado, lutando pra sobreviver. Bom, eis uma curiosidade, há uma lenda q diz q, qndo acuados, os escorpiões se suicidam. Bom, é mentira, com a elevação da temperatura, o animal fica muito agitado e os movimentos podem dar a impressão de que ele está tentando se matar. Então eis a dica, arranja alguém para baixar sua temperatura q isso aí melhora.
Ótimo comentário do Fábio. Agora que te conheço um pouco mais Léo, sei das suas dificuldades e te entendo, pois passo por algo parecido, nada melhor que a amizade de alguém que nos ama para nos aliviar e nos dar suporte para seguir em frente ;)
Obrigado por Blog intiresny
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