domingo, 9 de março de 2008

SURTO

Derrubei palavras
Gritos, caladas
Letrados pontos virgularam
Pobre surto

Tinteiro negro
Manchei a face
Meu pobre mundo
Décadas, horas, segundos
E seus milésimos
Badaladas do cuco

Noite
Tardes dias
Cíclico vácuo desnudo
Saudoso alterado
Espaço do inicio
Vasto lembrar

Pudica oscilação
Atração e repulsa
Avulsa,
Soubesse inibidora?
Tivera razão!

Agressividade antagônica
Falta luz
Quanta alusão
Dupla moral
Homem e surto.

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