quarta-feira, 1 de julho de 2009

CONSELHO SETE

Conselho de ontem
Conselho primeiro

Ontem eu nada comi
Meu alimento era o cinema
E tão leve me foi o dia

Meu alimento era o dia
Ontem eu nada sofri
Meu alimento era a imagem
Imagem nova eu não sabia

Imagem do homem na tela fria
O ontem lamento eu nada sabia
Eu tenho medo das pessoas
Sujas
As formigas são menos sujas

As pessoas eu era a formiga
Ontem eu nada dormi
A minha infancia a tona
Insonia a inscontante paz
Calei gritar
O estranho sentir

Ontem eu nada comi
Meu alimento era o cinema
Abstrações
Invasões
Provações
Alusões
Conselho sete.

4 comentários:

Aprendiz de Poeta disse...

FORMIGAS TRABALHAM E Ñ SE FADIGAM.
CURIOSO AS FORMIGAS;ATÉ A BIBLIA CITAM ELAS COMO BOM EXEMPLO.
E O ALIMENTO QUE NEM SEMPRE É COMESTIVEL..NOS ALIMENTAMOS DE ARTE DE CULTURA...ATÉ PORQUE NEM SÓ DE PÃO VIVERÁ O HOMEM.
EU TENHO MEDO DE PESSOAS...MAS Ñ TENHO QUANDO ESTÃO NUMA TELA FRIA DO CINEMA.

catarina disse...

amigo formiga!
realmente formiga adora docesssss

amo tu tatu!!
viu tb sei prosear!!
kkkkk

rimou!!!

bjus meu poeta preferidooo!!!

Larry de cirino disse...

:)

As vezes o alimento material não nos sustenta.
precisamos se alimentar da arte,o que muitos não fazem,pela hipocrisia ,o ser humano é frio e falso...as formigas verdadeiras,trabalham em grupo por um mesmo objetivo.

Anônimo disse...

Conheço um pouco a vida no campo e por várias vezes me deparei com um formigueiro. E, era fantástico perceber como há uma dinâmica, um contato e um harmonia entre todas. Sem dúvida, lidar entre pessoas é bem mais complicado. A surpresa nem sempre é boa. A tela do cinema, pelo menos, ameniza este contato, por hora mais distante e menos tenso. Só a tela - criativa -para criar tais fantasias! Embora, hoje, compreenda que é preciso arriscar, e sair do formigueiro. Quem sabe o que nos aguarda lá fora? Bela poesia. Parabéns.