sexta-feira, 2 de novembro de 2007

SÃO POUCAS AS VEZES

Poucas vezes em que me entendo
Sinto a falta de um amigo
De um sexo
Um mito
Sinto minha falta,
Quando a ignorância me atinge
O pensamento voa, se esconde
Poucas vezes
Sinto emoção no peito
Esta que nem sei te dizer
Poucas vezes me isolo do mundo
Em poucos segundos
Tento me encontrar, me entender
Poucas vezes
Me abro com algo
Um papel que ao menos me corresponde
Papel este,
Que me escuta,
Me olha,
Mas não sei se me entende
Pode me entender um papel,
Se o tão falado homem
Que se diz o inventor
Ao menos me percebe?
Poucas vezes
Que me julgo gente
Me julgo um nada
Quem sou eu?
Sou você, sou ele, um pouco de cada
Sou nada
Como um deslize sem lógicas
Como um conjunto de palavras?
Não! Sou como as deusas
Pois são poucas.

2 comentários:

Leonardo Pergaminho disse...

Tenho um carinho muito forte por essa poesia, foi uma das minhas primeiras, fala sobre o papel, e os interpretes, o que se ve, e o que se sente.Sutil,delicada, uma força para os que tem duvida sobre si mesmos!!

Anônimo disse...

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